Quando falamos sobre Open Finance (ou Open Banking), sempre surge a preocupação com a segurança e privacidade de dados bancários. Isso, claro, é extremamente justificável e importante, pois são dados extremamente sensíveis e que devem ser protegidos.

E é claro que o regulador está de olho nisso. Como já falamos sobre, o ecossistema de dados aberto é regulado pelo Banco Central, portanto seus players devem seguir uma série de normas e regulações, justamente para impedir que um vazamento aconteça.

Mas indo além apenas dos dados financeiros, como protegemos nossos dados de maneira geral? Aliás, você sabe quais empresas possuem seus dados?

💡 Dica: Uma maneira interessante de descobrir é no Mine.

O conceito de coleta de dados não é novo. É apenas novidade nas notícias, principalmente quando se trata de compartilhamento de dados. Mas se olharmos para os primeiros bancos de dados de décadas atrás, eles já vendiam nossas informações para seguradoras e outros modelos de negócio.

Como, de fato, proteger seus dados?



Todos reclamam de vazamentos de privacidade, mas ninguém quer abrir mão dos serviços extras e produtos customizados que as empresas estão desenvolvendo com base em nossos dados pessoais.

Aqui estão dois conceitos importantes a serem considerados do ponto de vista da proteção de dados: imparcialidade e minimização.

A imparcialidade diz respeito à forma como os dados são obtidos e à transparência necessária das organizações que os coletam, especialmente sobre seus usos potenciais futuros.

A minimização de dados diz respeito à capacidade de coletar a quantidade certa de dados. Embora big data seja geralmente concebido como “todos os dados”, e mesmo que muitas vezes correlações relevantes sejam extraídas por dados inesperados mesclados, isso não representaria uma desculpa para coletar todos os pontos de dados ou manter o registro por mais tempo do que o necessário. É difícil distinguir neste caso a melhor prática e, até que uma regulamentação estrita não seja lançada, uma prática comercial interna relacionada ao bom senso da indústria deve ser usada.

Este é um assunto realmente complicado, especialmente se pensarmos nas possibilidades de uma regulamentação mais rígida para aumentar a conscientização sobre dados excessivos nos indivíduos. No momento em que os clientes entenderem o real valor de seus dados pessoais, eles começarão a se tornar mais exigentes, seletivos e ansiosos para maximizar o potencial de seus próprios dados. Isso provavelmente impactará alguns negócios e indústrias, que atualmente são baseados no modelo freeconomis — os clientes incorrem em custo zero em troca de fontes alternativas de receita para a empresa (“se é grátis, significa que você é o produto”).

Saiba mais sobre o compartilhamento de dados aqui.

Data Ownership



A propriedade de dados é um conceito que se tornou cada vez mais importante na era digital. Com o surgimento da internet, os dados se tornaram uma mercadoria valiosa e as empresas estão cada vez mais procurando capitalizá-los.

Mas quem é o dono dos dados? Quem tem o direito de acessá-lo e como pode ser usado? Todas essas são perguntas que precisam ser respondidas para garantir que os dados sejam usados de forma responsável e ética.

A propriedade dos dados é uma questão complexa e não há uma resposta única. De um modo geral, o proprietário dos dados é a pessoa ou organização que os recolheu. Isso significa que, se uma empresa coleta dados de seus clientes, ela é proprietária desses dados. No entanto, existem algumas exceções a esta regra. Por exemplo, se um cliente fornecer seus dados a um serviço terceirizado, o serviço terceirizado poderá ser o proprietário dos dados.

A propriedade dos dados também depende do tipo de dados que estão sendo coletados. Por exemplo, dados pessoais como nome, endereço e data de nascimento são geralmente considerados de propriedade do indivíduo. Por outro lado, os dados coletados para fins de pesquisa podem ser de propriedade do pesquisador ou da organização que financiou a pesquisa.

Isso também tem implicações sobre como os dados podem ser usados. De um modo geral, o proprietário dos dados tem o direito de decidir como eles são usados. Isso significa que, se uma empresa coleta dados de seus clientes, ela tem o direito de decidir como esses dados são usados. Por exemplo, a empresa pode decidir usar os dados para fins de marketing ou para melhorar seus produtos e serviços.

No que tange a privacidade de dados, de modo geral, o proprietário dos dados tem o direito de decidir quem pode acessá-los e como eles podem ser usados. Isso significa que, se uma empresa coleta dados de seus clientes, ela tem o direito de decidir quem pode acessar esses dados e como eles podem ser usados. Por exemplo, a empresa pode decidir compartilhar os dados com serviços de terceiros ou mantê-los privados.

A propriedade dos dados é um conceito importante na era digital e é importante entender quem é o proprietário dos dados e como eles podem ser usados. As empresas devem garantir que tenham uma compreensão clara de quem é o proprietário dos dados que coletam e como eles podem ser usados. Isso ajudará a garantir que os dados sejam usados de forma responsável e ética.

Compartilhamento de dados em outra perspectiva 🤔



Não seria ótimo, da próxima vez que você estiver comprando vinho online e for solicitado a verificar sua idade no caixa, um pop-up em seu telefone o notificar que “Tal-empresa gostaria de acessar sua idade”? Então, com apenas um clique, você pudesse consentir em compartilhar esse dado - e apenas esse dado - em vez de exibir todas as informações privadas inscritas em sua carteira de motorista? Ou considere o processo de verificação de idade ao visitar sites de streaming de vídeo. Não poderia haver uma maneira melhor de confirmar a idade dos visitantes do que apenas clicar em um botão que diz “Tenho 18 anos ou mais”? Esta é realmente uma maneira eficaz de verificar a idade dos visitantes?

As tecnologias atuais de preservação da privacidade podem nos permitir compartilhar informações sem comprometer a privacidade ou a precisão dos dados. Imagine escanear um código QR com seu celular para informar ao caixa ou ao site que você é maior de idade.

Essa é a visão do iGrant.io. Um mundo onde as pessoas podem consentir em compartilhar dados com um único clique e permitir que as empresas os verifiquem com 100% de precisão. Um mundo onde não apenas “consentimos”, mas temos “consentimento informado” sobre exatamente que tipo de dados compartilharemos e por quanto tempo.

Isso não quer dizer que as Políticas de Privacidade se tornarão inúteis, mas eles são bastante mal utilizados. Os requisitos de privacidade impactam drasticamente a estratégia, propósito e métodos de processamento de dados pessoais de uma organização. As empresas devem ter uma estratégia de privacidade e uma política que descreva seus princípios, mas se sua estratégia for construída com base na confiança do cliente, um investimento em tecnologias que beneficiem os usuários será o diferencial.

Pode parecer coisa de outro mundo, mas essa realidade está mais perto do que imaginamos...