No universo da gestão de finanças pessoais, muitos são os aplicativos que contam com um conjunto de diferentes ferramentas de apoio ao consumidor, o qual pode observar todos os seus gastos, ganhos e futuras movimentações em suas contas bancárias.
Segundo pesquisa do C6 Bank/Ipec, brasileiros com acesso à internet mantêm em média 3,62 contas em bancos e instituições financeiras ao mesmo tempo. Na classe A, esse número chega a 5,53, enquanto na classe C atinge em média 3,38.
Mas como conectar todas essas contas bancárias ao mesmo tempo, sem que haja atritos aos consumidores e que de fato exista um controle correto de cada dado financeiro? É simples: Com o Open Finance.
Agregação de contas
Com muitas contas ao mesmo tempo, o consumidor muitas vezes se perde dentre tantas funcionalidades, pagamentos e recebíveis, o que torna os aplicativos de PFM (do inglês, Personal Finance Management) essenciais.
No entanto, esses muitas vezes necessitam que os clientes realizem manualmente o envio de seus extratos e recebimentos, de modo que a solução se torna conturbada do ponto de vista da jornada do usuário.
Com o Open Finance, a agregação ocorre de forma simples, rápida e eficiente. O consumidor é o dono de seus dados e, portanto, pode compartilhá-los em troca das soluções que lhe forem úteis. Esse compartilhamento ocorre com toda segurança, de acordo com as normas da LGPD, e cada provedor de infraestrutura é responsável por oferecer técnicas avançadas de proteção e segurança de dados para preservar cada uma das informações.
Através de uma interface gráfica, o usuário tem acesso aos termos de uso para consentimento de uso de seus dados e pode, com alguns cliques, conectar todas as suas contas em um único lugar, o qual compilará todas as informações.
Saiba mais sobre como funciona nossa Pluggy Connect aqui.
Categorização de dados
Em nosso último artigo sobre categorização de dados, comentamos que, muito mais que apenas a integração de dados financeiros, é importante que haja uma extração de significado através das informações coletadas, por meio das quais é possível obter importantes insights para sua vida financeira.
Após a limpeza desses dados brutos, o mecanismo de classificação entra em jogo. O primeiro passo é a rotulagem, a qual é baseada em regras criadas por humanos, e assim os dados obtêm sua primeira categoria. Treinamos esse modelo criando constantemente dumps de transações anônimas para serem analisados. Em seguida, verificamos as categorias para que sempre tenha 99% de precisão.
Uma compra realizada em uma farmácia, por exemplo, seria classificada como tal, assim o aplicativo de PFM em questão analisa a quantidade gasta em farmácias por mês, até mesmo podendo fornecer dicas de ofertas para o usuário.
Com isso, os aplicativos de PFM conseguem trazer informações mais ágeis sobre as contas de seus clientes, como notificações de entrada e saídas, agendamentos, além de uma gama de soluções e sugestões personalizadas com base nos dados dos usuários.
Alguns dos benefícios:
💰 Análise de receita e despesas;
🤑 Previsão de faturamento;
💸 Sugestões de economia;
🧾 Alertas de vencimentos;
🌳 Compensações de carbono com base em dados de transações;
🪙 Consolidação e pagamento de dívidas.
Planilhas no Excel nunca mais… Será?
Como dito, é fato que temos um grande espaço para inovações desse ramo nas fintechs. Mas as finanças pessoais passaram por um longo caminho antes de chegarem a essas tecnologias. Primeiro, eram feitas em cadernos, depois passaram a ser planilhas de orçamento. E, no futuro, a expectativa é que as últimas não deixem de existir.
750 milhões de pessoas usam o Excel e cerca de 80% dos usuários o usam para controlar suas finanças. No entanto, a partir do dia 30 de junho de 2023, a Money in Excel será descontinuada pela Microsoft.
Mas o que é Money in Excel? É um modelo dinâmico e inteligente que permite conectar suas diversas contas bancárias ao Excel e importar automaticamente todos os dados para suas planilhas através do Open Finance.
E esse vai ser o fim da gestão financeira através das famosas planilhas...
Isso, é claro, se não existisse a Tiller. Em 1994, Peter Polson trabalhava na Microsof Money e foi através de sua experiência como estagiário que se tornou fundador da Tiller Money em 2016. Agora, a Microsoft passa a incentivar o uso da ferramenta em contrapartida à Money in Excel.
Diferencial: A partir do Open Finance, os clientes têm acesso contínuo e seguro aos seus dados todos os dias sem ter que compartilhar suas credenciais novamente ou passar outras vezes por códigos de autenticação de dois fatores após a configuração.
Conversão: São 21.000 instituições financeiras disponíveis para integração. Além disso, a categorização automática de todos os dados de transações segue as regras do usuário, com mais de 200 categorias disponíveis. E, como nem tudo é fórmula de Excel, você ainda pode contar com uma equipe de suporte disponível para solucionar possíveis problemas.
A empresa recebeu três Fintech Breakthrough Awards – um para o melhor serviço de orçamento pessoal em 2017, outro para a melhor ferramenta de gestão de patrimônio em 2018, e, ainda, outro para a melhor plataforma de finanças pessoais em 2019.
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