Os modelos tradicionais de negócios estão se tornando ultrapassados. Prova disso é que, a cada dia, surgem mais players no mercado com foco em realizar a disrupção de produtos e serviços que antes eram oferecidos de determinada forma. Um exemplo que deixa essa transformação tangível são as fintechs.

❓ Mas o que são fintechs? Em termos simples, trata-se da união entre os termos financial e technology, embora seja muito mais do que apenas tecnologia financeira. Utilizando da tecnologia enquanto um diferencial de mercado, essas startups promovem produtos e serviços de forma totalmente digital. Tais ofertas podem ser variadas, como cartão de crédito, conta digital, cartão de débito, empréstimos, seguros etc. Os grandes diferenciais, muito além do quesito online, são as soluções mais simples, menos burocráticas, com menores custos e melhores taxas.

E esses entregáveis só são possíveis por meio da tecnologia. Quando pensamos em instituições financeiras que se utilizam de espaços presenciais, é claro que o custo de manter mais funcionários, equipamentos e a própria locação são muito maiores. Por isso, serviços digitais conseguem reduzir custos e, logo, oferecer soluções mais baratas.

No Brasil, atualmente temos em torno de 1.289 fintechs, segundo o estudo Inside Fintech da Distrito. Entre 2016 e 2022 foram criadas 513 novas fintechs.

Novos players no mercado

Unimed: A fintech Unimed Pay foi criada em uma união da Unimed Participações (braço de investimento do sistema Unimed) e o Q2 Bank, de modo a oferecer aos seus cooperados e beneficiários. Por enquanto, temos dois produtos: uma maquininha de cartões, que será oferecida a médicos cooperados e prestadores da rede (como laboratórios e hospitais), que conta com uma câmera para reconhecimento facial de modo a evitar fraudes. Além disso, a antecipação de recebíveis, por meio da qual o prestador poderá antecipar aquele crédito e receber o valor antes dos 30 dias atuais, pagando uma taxa.

Ame: A fintech da Americanas já possui mais de 35 milhões de downloads, 12 milhões de usuários ativos, 95 funcionalidades, além de ser aceita como meio de pagamento em mais de 3,6 estabelecimentos no Brasil. E agora dá mais um passo importante: no início de Outubro, recebeu autorização do Banco Central para atuar enquanto instituição de pagamento, nas modalidades de emissora de moeda eletrônica e credenciadora.

Gol: Os sócios controladores da Gol receberam o aval do Banco Central para criarem a fintech Pagol! Ela atuará como sociedade de crédito direto (SCD), realizando empréstimos com capital próprio.

Deu pra perceber que até mesmo empresas que não atuam no ecossistema financeiro estão querendo entrar no universo das fintechs, né?

Mas fintechs são seguras?

No Brasil, as fintechs são reguladas pelo Banco Central, devendo elas seguir regras e regulações rígidas para oferecerem produtos à população. Para saber se a fintech cujo produto te interessa é segura, basta realizar uma pesquisa no site do Banco Central.

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