Como já falamos aqui, o Open Finance visa descentralizar a oferta de produtos e serviços financeiros, mas contando com mediadores como fintechs e empresas inovadoras que possuem o foco no cliente como princípio básico.

Já o DeFi, ou finanças descentralizadas, segue a sequência de inovação para a desintermediação financeira iniciada com as fintechs, já que conta com a possibilidade de oferecer serviços financeiros sem intermediários, removendo os mediadores das transações - o que pode diminuir ainda mais o preço e a burocracia na oferta de produtos financeiros.

Ambos contam com essa descentralização, mas podemos dizer que em níveis diferentes.

No atual sistema financeiro, o que vivemos e conhecemos hoje, há o oligopólio bancário, já que mais de 80% da população brasileira depende exclusivamente dos produtos e condições oferecidas pelos cinco maiores bancos.

Com o Open Finance esse cenário já muda bastante, pois ele traz mais competitividade ao ecossistema de empresas, permitindo novos entrantes como fintechs e até mesmo outros setores da economia oferecendo produtos e serviços financeiros digitais. Nesta iniciativa que iniciou em 2021 no Brasil ainda vemos os intermediários em todas as operações, com respaldo de uma autoridade reguladora, como é o caso do Banco Central.

Agora, falando de uma realidade conhecida por pouquíssimas pessoas no mundo, temos o DeFi. A tecnologia blockchain comanda todo esse processo por meio de contratos inteligentes e criptografia de ponta.

A condição básica que permeia as finanças descentralizadas é que todas as transações acontecem peer-to-peer, ou seja, interações de pessoa para pessoa. Não há bancos, corretoras e nem mesmo entidades reguladoras “controlando” as operações, tudo acontece por meio de pedaços de código executando um programa. A própria governança é feita peer-to-peer pela própria comunidade. Qualquer pessoa pode ter acesso a uma rede blockchain para realizar operações diretas com outras pessoas, como conceder empréstimos ou até mesmo pedir financiamento.

Enquanto o Open Banking está proporcionando inteligência financeira para as pessoas, o DeFi vai permitir acessibilidade financeira, independente da localização geográfica, do patrimônio ou histórico financeiro, as pessoas terão acesso às mesmas soluções financeiras, porém sem intermediários. Ambos são movimentos necessários para um mundo mais aberto, seguro e financeiramente mais saudável.” Federico Miras, fundador e CEO da Pluggy.


Ainda estamos caminhando em relação ao Open Finance, então não há como prever exatamente quantos anos levaremos para incorporar as finanças descentralizadas no nosso dia a dia. No Open Finance há intermediários que podem nos apoiar durante toda a jornada de aquisição, o que traz mais conforto e segurança para os clientes. Diferente do modelo do sistema financeiro atual, o Open Finance já vem com a proposta de trazer mais competitividade para todo o ecossistema:


➡️ Novos entrantes oferecendo produtos (como é o caso das fintechs);
➡️ Mais soluções financeiras, com produtos inovadores;
➡️ Menores preços, pois há muita competitividade;
➡️ Melhor experiência durante a jornada do cliente;
➡️ Bancarização de milhões de brasileiros que até hoje não são aprovados em instituições financeiras por um histórico financeiro ultrapassado.


Assim como no Open Finance, o DeFi compartilha objetivos parecidos ao tornar os serviços financeiros mais baratos, menos burocráticos e acessíveis a todos.


Para entender mais sobre blockchain, acesse este conteúdo da InfoMoney.

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