Uma pesquisa recente da PwC revelou que 85% dos CEOs entrevistados consideram a conformidade com as regulamentações de privacidade como uma das principais prioridades de suas empresas.
No atual cenário de constante evolução tecnológica e digitalização, a privacidade tornou-se um tema de extrema importância para indivíduos, empresas e governos em todo o mundo. À medida que a coleta e o uso de dados se tornam mais generalizados, as preocupações com a privacidade também aumentam. Surpreendentemente, uma tendência recente tem sido a crescente preocupação dos CEOs em relação à privacidade.
Neste artigo, exploraremos as principais motivações por trás dessa mudança, fornecendo dados e formando uma lista de razões pelas quais os CEOs estão cada vez mais preocupados com a privacidade.
Aumento da regulamentação
A Regulamentação Geral de Proteção de Dados, introduzida em 25 de maio de 2018, é a legislação da União Europeia que visa dar aos seus cidadãos o controle sobre seus dados pessoais coletados, gerenciados, armazenados e reutilizados por empresas, grandes e pequenas.
Regulamentos semelhantes estão se formando em outras partes do mundo, em países como Brasil, Índia, Cingapura, Canadá e no estado da Califórnia. Então, claramente, nenhum CEO pode fugir dessa questão.
As multas e sanções severas associadas ao não cumprimento dessas leis incentivaram os CEOs a priorizarem a conformidade e a proteção da privacidade.
Como fica a digitalização?
Até recentemente, as organizações aproveitavam os dados para construir seus negócios, usando perfis para fornecer serviços avançados com base no comportamento do consumidor, localização, escolhas pessoais, etc.
No entanto, com o surgimento de novos modelos de negócios de monetização de dados, o uso indevido de dados tornou-se desenfreado e a privacidade e a confiança do consumidor foram afetadas. A falta de auto-regulação e o aumento do alvoroço do consumidor levaram à reformulação geral de diretivas de privacidade e proteção de dados desatualizadas. Com o GDPR e outras legislações de proteção de dados, os reguladores esperam restaurar a confiança do consumidor no mundo digital. Apesar de custar a criação de obstáculos na jornada de transformação digital de qualquer organização, ele fornece indicadores para onde as organizações devem ir.
A economia digital é construída sobre dados. Os dados pessoais constituem uma parte importante dos dados na jornada de digitalização de qualquer organização. Sem confiança, os consumidores optarão cada vez mais por não compartilhar seus dados e a economia digital sofrerá.
Reputação da empresa
De acordo com um estudo da Accenture, 87% dos consumidores acreditam que é extremamente importante que as empresas protejam adequadamente suas informações pessoais.
A privacidade se tornou um fator importante na reputação de uma empresa. Vazamentos de dados e violações de privacidade podem causar danos significativos à imagem e credibilidade de uma organização. A perda de confiança dos clientes pode resultar em perda de receita e oportunidades de negócios. Os CEOs estão cientes de que a reputação de sua empresa está intrinsecamente ligada à proteção dos dados pessoais de seus clientes e parceiros.
Riscos de cibersegurança
Um relatório da Juniper Research prevê que as violações de dados custarão às empresas globalmente mais de US$ 5 trilhões nos próximos cinco anos.
À medida que a digitalização avança, os riscos de cibersegurança também aumentam. Os CEOs estão cientes de que a coleta massiva de dados e a conectividade expõem suas empresas a ameaças cada vez mais sofisticadas. Ataques cibernéticos podem resultar em perdas financeiras substanciais, interrupção das operações comerciais e comprometimento da confiança do cliente. A proteção da privacidade é essencial para mitigar esses riscos.
A recente reação contra as empresas de tecnologia que usaram mal os dados abalou a indústria, deixando as empresas tradicionais com uma grande abertura para intensificar e aproveitar a oportunidade de diferenciar suas ofertas.
O Facebook, por exemplo, perdeu US$ 119 bilhões em capitalização de mercado após o escândalo da Cambridge Analytica devido a preocupações com a privacidade. Uma descoberta semelhante de um estudo da Harvard Business Review aponta como uma empresa pode limitar o impacto de uma violação de dados no preço de suas ações implementando duas práticas importantes com foco na privacidade: primeiro, sendo transparente sobre o uso de dados do consumidor; e segundo, dando aos clientes amplo controle sobre o uso e compartilhamento de seus dados.
Privacidade também é sobre compreender a veracidade, e veracidade é uma oportunidade de dar foco aos consumidores
Os novos regulamentos de dados estão colocando o consumidor de volta no centro das atenções com organizações que precisam de base legal, como consentimentos, para usar dados pessoais. A utilização de novas plataformas inovadoras permite às organizações interagir com os consumidores em tempo real, criando oportunidades como:
1- Novas ofertas, onde o consumidor é incentivado no processo;
2- Veracidade dos dados, alavancando os consumidores para a limpeza e integridade dos dados;
3- Maior volume de dados, capacitando e engajando os consumidores enquanto permanece do lado certo da lei.
E a Pluggy?
A Pluggy permite que bancos, fintechs e empresas de outros segmentos agreguem contas de diferentes instituições financeiras por meio de uma única API, padronizando e categorizando dados para tornar viável a criação de soluções financeiras aos seus clientes, e consequentemente, uma experiência ainda melhor e mais personalizada aos usuários.
Quando se trata da experiência do usuário, privacidade e segurança são elementos imprescindíveis. Por isso, empregamos técnicas avançadas de proteção e segurança de dados para preservar cada uma das informações. Em menos de dois anos, conquistamos a confiança de startups e grandes empresas, além de seus usuários finais.
Nossas soluções são totalmente aderentes às exigências da LGPD. Somos transparentes com o usuário e todos os dados transacionados são obtidos mediante seu consentimento, além de exigirem as melhores práticas de todos os envolvidos.
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